quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

VISÃO NA PERSPECTIVA DO SER EM RELAÇÃO À DEUS

Concernente à compreensão do ser quanto a pessoa de Deus há um grande abismo de interpretações, mas a morfologia da visão está ligada diretamente aos conhecimentos e experiências, não de acordo com o valor real.

Não é esta a questão porque isso é olhar de acordo com os objetivos humanos. Deus é só humano? Se for pensar desta forma de lógica Deus não é bom e sim mal. Se Deus é mal então como pode ser amoroso? Quem é mal pode ser bom!? Agora se por este prisma Deus tem a bondade intrínseca então Ele não tem maldade. Acontecendo de acordo com a lógica criada por pessoas no passado Deus se torna incongruente.

A centralidade das Escrituras está em outra questão, traçada desde o começo. Tudo gira em torno da redenção. Não é nenhuma maldade permitir os sofrimentos, pois sem eles a busca por Deus se torna superficial demais.

Apesar de Sua completa bondade, Deus criou o mal como forma do bem prevalecer. Sem o mal como homens e mulheres iriam saber qual é o caminho bom? Sem dificuldades como existiria o descanso? Sem o choro como existiria o abraço consolador? Aqui está o ponto crucial dos fatos. Deus apenas é por Sua própria existência e tudo por Ele criado é bom a ponto de servir para a reconciliação.

A partir do momento que o ser coloca Deus como tangível este é apenas um deus humano e logicamente restritivo aos conceitos individuais. Porém se a compreensão de Deus é além de qualquer possibilidade humana, a criatura se torna o plano sublime criado de forma única e perfeita.

A limitabilidade de entendimento acerca do Criador vive em conflito com as conclusões particulares do ser. As Sagradas Escrituras ensinam o esvaziamento do ser para se aproximar do Autor da vida. Sem o eu estar na condição miserável necessitado não existe a verdadeira Vida definitiva com Deus. A vida é ser e sem o Salvador não existe a ânima (vida).

A partir do reconhecimento da depravação humana existe a reconciliação com Deus e assim a realização do bem se torna dominante.

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