domingo, 25 de setembro de 2016

Abordagem do Missionário nos Campos do Senhor


Quando se fala de missões existe uma grande mentalização de questões romantizadas, onde o protagonista ampara e, de um lugar totalmente incrédulo passa a crer no Evangelho. Por vezes a visão se concentra no terror, onde missionários são mortos por grupos contrários a fé cristã. A mente dos cristãos se envolve nestas duas posições divergentes ao se pensar sobre esta temática tão importante.
Devido a isso, quando algum cristão é chamado a missões, sua visão acaba indo para uma destas duas vertentes, impedindo-o de ver algo novo. Ao mesmo passo, a maior parte dos missionários que são enviados retornam no primeiro ano, por estar encoutado a mente um destes dois pensamentos. O mais importante, por inúmeras vezes, acaba sendo esquecido, este é a Palavra de Deus.
Além deste fator missões, por inúmeras vezes, acaba tendo um resultado negativo, por conta, geralmente; da falta de preparo do missionário, o qual não tem as informações corretas sobre seu campo, padecendo a Verdade, ou, em muitas situações; passando um falso evangelho a quem escuta. Um simples exemplo é quanto à oração que Jesus ensinou-nos a dizer, o famoso Pai Nosso. Na parte que diz “... o pão nosso de cada dia...” faz muito sentido naquela época e um pouco menos para nós, porém ainda há sentido. Contudo em algumas culturas não existe o pão, então como explicar a estas pessoas o real significado destas palavras quando não compreendem o real significado da palavra pão. No tempo em que Jesus vivia entre nós, o pão era um alimento que não poderia faltar. Seja café da manhã, almoço ou janta o pão estava sempre presente. Poderia faltar algumas coisas, porém este alimento jamais faltava a mesa de ninguém, seja rico ou seja pobre. Aqui nesta oração Jesus deixa claro que no sustento diário é Ele quem está dando o suporte, amparando, cuidando.
Quando se entende o significado desta palavra fica mais fácil colocar uma palavra que faça sentido aquela cultura. Pode ser arroz, pode ser peixe, pode ser macarrão ou qualquer outra comida que, naquela cultura, não possa faltar nunca. O importante não é a palavra em si, mas o que ela significa realmente. Apresentar a realidade é o mais importante aqui.
A maioria dos missionários não recebe um preparo adequado, indo ao campo sem quase nenhuma informação sobre a situação daquela região. Quando tem alguma informação, na maioria das vezes são questões bem básicas como a quantidade populacional, religião e questões do tipo, porém poucas vezes vem com informações mais profundas, causando aborrecimentos àquela região. Por vezes uma determinada cultura se fecha ao Evangelho, mas, em muitas situações, se fecha por causa da abordagem do missionário. A forma de se aproximar àquela cultura pode aproximar ou afastar destas pessoas. Em algumas situações pode mostrar um deus carrasco ou um deus que gosta de matar. O cuidado com a abordagem garante uma correta mensagem da Palavra às pessoas abordadas.