sábado, 18 de fevereiro de 2012

COMPARANDO JABES E PAULO

1.INTRODUÇÃO

1.1. Jabes

Concebido com dores por sua mãe, é por isso que ela lhe deu esse nome. Por causa desse nome, quando criança provavelmente foi motivo de comentários muito desagradáveis. O complexo desde infância deve tê-lo aterrorizado, desta forma a auto-estima era precária. Perseguições entre colegas da mesma idade e tantas outras discriminações compõe o cenário vivido por Jabes.

Apesar deste quadro Jabes confia a Deus, entregando seu destino em uma súplica. Um pedido misericordioso a favor de uma mudança de vida. “...Tomara que me abençoes...” foi o pedido de Jabes. A expressão tomara em nenhum momento coloca uma determinante, ao contrário, é uma afirmativa de quem não conhece o futuro e não sabe o propósito de Deus, mas o aceita.

1.2. Paulo

Teve muitas dificuldades em sua vida como cristão. Chegou ao ponto de passar muitas necessidades. Em muitos momentos Paulo passou fome e também faltou outras necessidades do dia-a-dia. Apesar de tudo Paulo não desanimou e nem parou de realizar a obra a qual foi vocacionado por Deus.

Momentos tristes, de desespero marcaram sua trajetória cristã. Dificuldades das mais variadas (talvez algumas inimagináveis passaram por sua vida). Apesar de tudo sempre motivou os cristãos a prosseguir.

As epístolas paulinas sempre eram escritas dentro de prisões, ocorridas quando realizava evangelismos. Mesmo escrevendo em um momento triste, relatava a alegria de se estar junto com Cristo.

2. DUAS VIDAS

Nas duas vidas a marca do sofrimento está em evidência. Enquanto Jabes sofre por causa de um acontecimento cometido por outra pessoa, Paulo é perseguido por realizar a vontade de Deus.
Apesar desta pequena diferença muitos aspectos entre ambos é comum, o qual serão explicados.
Jabes foi marcado desde sua infância pelo estigma de reprovado perante muitos, afinal para a cultura hebraica o nome tem o significado em descrever como a pessoa é desde sua infância. Havia preconceito em sua vida por causa disso.

Paulo também recebeu preconceito, mas este foi com relação à servir a Cristo, por meio da evangelização. Foi perseguido e por muitas vezes colocado na prisão. Espancado de várias formas, não se importou e ensinou a muitos cristãos a perseverarem.

Ambos ousaram algo diferente: apesar da circunstância confiar plenamente em Deus para suprir suas necessidades. Não importa quem ia contra, Jabes e Paulo não escutavam as correntes contrárias e seguiam em frente.

A seguir será descrito a diferenciação e igualdades entre ambos com maiores detalhes.


2.1. Diferenças


Para dificuldade as informações sobre Jabes são muito poucas, principalmente por serem apenas dois versículos. Apesar deste pequeno relato pode ser encontrado muitos elementos para análise.

A vida de Paulo possui mais características, tanto a partir da Bíblia quanto por fatos históricos. Serão vistos os dois aspectos, mostrando o diferencial existente na vida de cada um.

2.1.1. Desempenhando sucesso.

Desde infância Jabes foi colocado em uma posição inferior. Chamado de “dor”, o significado para sua vida foi de rejeição. Sua própria mãe coloca um nome constrangedor e feridas surgem em seu coração. Doloroso quando alguém amado coloca uma caracterização tão desconfortante.

O coração arde com dores de inferiorização. Sentimentos de rejeição por sua mãe possivelmente envolvem a mente, a ponto de torturá-lo com desânimo. A rejeição de sua mãe através de uma palavra os afastam e o torna fechado. Conseqüentemente era uma criança com poucas palavras, apenas escutando. Gaguejando ao falar e sempre pensando nos outros como melhores. O sentimento nostálgico de realizar tudo com qualidade menor a de qualquer outra pessoa faz deste um jovem com desejo de aceitação.

Com esta sina cresce ao ponto de desejar melhora em sua vida. Aprende a confiar e ser sustentado totalmente por Deus. Por este motivo faz um pedido; o de mudar sua vida. Assim suplica a Deus, caso seja da vontade, para o erguer de toda aquela situação. A esperança e total confiança em Deus fez com que pudesse descansar, sabendo sobre o melhor de Deus em sua vida.

A depreciação cria neste jovem um estado de recuperação, a qual o move para sair da situação. O aumento acontece justamente quando este se esvazia e coloca sua vida inteiramente diante de Deus. Assim sendo, Jabes quebra o tabú incutido em sua mente, chamado de inferioridade.

Um novo nascer surge no horizonte e onde Jabes passa a pisar é transformado em uma ação de Deus em sua vida.

2.1.2. Genialidade desde cedo.

Paulo já teve uma experiência de vida completamente diferente. Desde infância tinha condições de estudo, pais provavelmente amorosos e todo acesso a cultura da época.
O intelecto, a consciência demonstram um acompanhamento familiar adulto no decorrer de sua infância e adolescência. Sua vida apresenta conforto.

Mesmo com toda a estrutura, cresce cego em favor do tradicionalismo. Como esperada estrutura, Paulo é absorvido pela tradição judaica. Todos os fatos são propensos para o radicalismo.

Inclusive, no decorrer da vida, persegue, mata e destrói cristãos ao ponto de sua fama ser muito grande entre os cristãos. Alguns o chamavam de demônio, outros como destruidor. Outros denominativos foram surgindo para ele.

Um dia teve o real encontro com Jesus. Neste momento percebe o erro cometido e busca mudar sua atitude. Assim passa de opositor para defensor da fé cristã. Com isso tudo começa a mudar radicalmente. Ao invés de ter condição passa a ter falta. De uma vida confortável passa a passar necessidades e depender dos irmãos das Igrejas para sua sustentação. As perseguições sobre ele começam a ser cada vez mais acentuadas. Passou fome por muitas vezes, frio, sede, um ombro amigo e muito mais.

Apesar da circunstância Paulo persevera ainda mais a ponto de sempre insentivar os irmãos das Igrejas que tinha contato.


2.2. Pontos Comuns

Comumente, no dia-a-dia, a tendência é buscar o explicável ou se lançar rumo ao confortável; afinal, nos dias atuais o macivamente ensinada é esta.

Na situação de Jabes como de Paulo ambos não se importaram com a situação, ao contário, confiaram completamente em Deus. Esta confiança nunca esteve focada na situação, pois se assim fosse ambos estariam em um estado caquético, onde desistiriam antes mesmo de começar.

Mesmo não sendo humanamente paupável eles confiarem plenamente em Deus. Ao invés de determinarem uma situação ou, como costumeiro em nossos dias, buscar algo imediatamente visível; foram entregar suas vidas a quem está no controle.

Este despreendimento total trouxe algo novo para ambas as vidas. Nos dois casos eles prosperaram de forma abundante. Cumpriram o propósito de Deus para suas vidas, apresentando um exemplo de postura, confiança, dedicação, alegria e determinação em Deus.

Quem dera os cristãos da atualidade compreendessem estes dois exemplos qualitativos.
Karis kai eirene (graça e paz; no original grego) a todos quanto compreendem a verdadeira alegria e dedicação destes exemplos bíblicos, além de os praticar.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

QUE FUTURO PODE HAVER!?

Apesar de haverem muitas tentativas para a introdução do protestantismo no Brasil, somente no século XVIII que aconteceu o grande êxito. Foram introduzidos sempre diversas tentativas para tal fenômeno, no entanto somente a partir deste século a concretização final aconteceu.

Tanto em passados antigos quanto recentes sempre foram apresentados diversos meios para tal, contudo somente a partir do século XVIII que os primeiros grandes resultados começaram a acontecer de forma mais visível. Antes disso, os resultados encontrados eram apenas para manutenção dos imigrantes o que a partir do evento missionário influenciado por John Wesley começam a aparecer grandes atividades para uma grande difusão.

Alguns fatos aconteceram para tanto. A abertura do comércio brasileiro aos produtos estrangeiros, a maçonaria vendo um potencial econômico no Brasil e vários outros fatores sugestivos. Todos os pontos aqui demonstram uma abertura brasileira aos Estados Unidos, já que agora o país está sem a dominação portuguesa. Desta forma, inicia-se um processo de nova aculturação ao novo modelo.

Assim sendo, o Brasil passa a ser colônia Norte-americana, aderindo a tudo quanto lhe é sugerido. O movimento Pentecostal dos E.U.A. influencia todo o modelo do contexto brasileiro lhe imputando uma nova metodologia de implantação eclesiástica.

Por esse motivo atualmente é visto nas Igrejas um modelo totalmente descrito pelos grandes movimentos de avivamento contidos nos E.U.A.. Dentro do contexto da situação brasileira se fizeram muito aceitos, graças a miscigenação de povos, culturas e religiões por todo o território.

A priora não se tem um problema quanto a esta situação, entretanto ocorreu uma diversidade de Igrejas professando uma inovação a cada dia. São tantas denominações Evangélicas no quadro brasileiro que fica completamente deficiente quanto a sua relação uma para com a outra.

Só dá para se concluir que essa variedade provoca desunião e a desunião a competitividade. Tais qualidades pertencem a empresas e não às Igrejas. Mas ao futuro... Que futuro? A tendência está para o individualismo e, a cada dia, o aumento do separatismo eclesiástico. Portanto, a pergunta é relevante: que futuro? Não existe futuro para um grupo dividido. Foi essa a queda do Império romano e será a queda das Igrejas Evangélicas.