sexta-feira, 7 de março de 2008

VOZES ESTRANHAS

Em janeiro estava com minha namorada em frente a Igreja a qual ela é membra. Estávamos em pé, na calçada e abraçado. Eis que um "irmãozinho" nos viu abraçados. Foi o bastante para dizer que estávamos de "agarramentos". Fiquei nervoso e minha noiva ídem. Falar tais atrocidades...

Nesta situação resolvemos buscando cortar o mal pela raiz. Após isso fiquei analisando e vi algumas questões sobre este ilustre ignóbil. Em primeiro lugar a atenção deste ser com relação a sua esposa é complicadíssima. Não anda de mãos dadas, não a acompanha, ela conversa legal com as pessoas, exceto quando está junto dele (neste caso fica de cabeça baixa). Passando próximo à casa muitos comentam que este "distinto senhor" vive gritando com sua esposa. Neste exemplo não tem como eu ligar, apenas fazer como o apóstolo Paulo fez aos fortes de Corinto; repreender. Este é um exemplo de legalismo, como feito pelos fariseus. O ditado "faça o que digo, não faça o que faço" fica nitidamente aplicável nesta ilustração.

Quanto ao método como é feito a adoração estipulada por Deus, como ser feito em muitos momentos, são demonstrados na Bíblia. Agora existe uma diferença entre o Espírito Santo comover o coração humano para a inclinação desta atitude e imputar um julgo pesado, formalizando uma obrigatoriedade acionária.

Não somos obrigados a seguir regras, apenas somos comovidos. A comossão é quando se convence. Convencer, por sua vez, é levar a alguém contrário a sua opinião para se tornar um aliado convicto. Por este motivo a expressão bíblica "o Espírito Santo convence". O culto como deve ser feito quem estipulou foi o próprio Deus. Inventar moda é uma atitude humana para se colocar no controle. Se o homem quer estrar no controle significa a não submissão, ou seja, seu coração quer se manter no controle. A posição de servo não permite este ritmo, ao contrário, obedece convictamente ao seu senhorio.

Desde os primeiros séculos da era cristã as "frentes" contra o controle soberano de Deus tem tentado invadir a Igreja, porém neste século tomou o controle daquilo que não é seu. Ao invés de culto a Deus os holofotes refletem a presenças de palhaços de picadeiro animando suas torcidas egocêntricas. O protagonista passa a ser o antagonista. O primeiro passa a ser o último no foco da vida cristã. Nesta situação o afunilamento cada vez maior encontrado em Mateus 24 vem ficando a cada década mais evidente. "Eclesia reformata semper reformantum" (Igreja reformada sempre reformando). Falta a recuperação deste eco e quando acontecer a Igreja de Cristo será rara de ser encontrada.

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