Quando se fala de missões existe uma grande mentalização de
questões romantizadas, onde o protagonista ampara e, de um lugar
totalmente incrédulo passa a crer no Evangelho. Por vezes a visão
se concentra no terror, onde missionários são mortos por grupos
contrários a fé cristã. A mente dos cristãos se envolve nestas
duas posições divergentes ao se pensar sobre esta temática tão
importante.
Devido a isso, quando algum cristão é chamado a missões, sua visão
acaba indo para uma destas duas vertentes, impedindo-o de ver algo
novo. Ao mesmo passo, a maior parte dos missionários que são
enviados retornam no primeiro ano, por estar encoutado a mente um
destes dois pensamentos. O mais importante, por inúmeras vezes,
acaba sendo esquecido, este é a Palavra de Deus.
Além deste fator missões, por inúmeras vezes, acaba tendo um
resultado negativo, por conta, geralmente; da falta de preparo do
missionário, o qual não tem as informações corretas sobre seu
campo, padecendo a Verdade, ou, em muitas situações; passando um
falso evangelho a quem escuta. Um simples exemplo é quanto à oração
que Jesus ensinou-nos a dizer, o famoso Pai Nosso. Na parte que diz
“... o pão nosso de cada dia...” faz muito sentido naquela época
e um pouco menos para nós, porém ainda há sentido. Contudo em
algumas culturas não existe o pão, então como explicar a estas
pessoas o real significado destas palavras quando não compreendem o
real significado da palavra pão. No tempo em que Jesus vivia entre
nós, o pão era um alimento que não poderia faltar. Seja café da
manhã, almoço ou janta o pão estava sempre presente. Poderia
faltar algumas coisas, porém este alimento jamais faltava a mesa de
ninguém, seja rico ou seja pobre. Aqui nesta oração Jesus deixa
claro que no sustento diário é Ele quem está dando o suporte,
amparando, cuidando.
Quando se entende o significado desta palavra fica mais fácil
colocar uma palavra que faça sentido aquela cultura. Pode ser arroz,
pode ser peixe, pode ser macarrão ou qualquer outra comida que,
naquela cultura, não possa faltar nunca. O importante não é a
palavra em si, mas o que ela significa realmente. Apresentar a
realidade é o mais importante aqui.
A maioria dos missionários não recebe um preparo adequado, indo ao
campo sem quase nenhuma informação sobre a situação daquela
região. Quando tem alguma informação, na maioria das vezes são
questões bem básicas como a quantidade populacional, religião e
questões do tipo, porém poucas vezes vem com informações mais
profundas, causando aborrecimentos àquela região. Por vezes uma
determinada cultura se fecha ao Evangelho, mas, em muitas situações,
se fecha por causa da abordagem do missionário. A forma de se
aproximar àquela cultura pode aproximar ou afastar destas pessoas.
Em algumas situações pode mostrar um deus carrasco ou um deus que
gosta de matar. O cuidado com a abordagem garante uma correta
mensagem da Palavra às pessoas abordadas.